LITERATURA, INTERCULTURALIDADE E ALTERIDADE NO ROMANCE HIMMELFARB, DE MICHAEL KRÜGER

Autores

  • Ana Beatriz Vasques de Araujo Universität Leipzig UFPR

Resumo

O presente artigo propõe uma análise sobre o colóquio entre literatura e cultura do romance Himmelfarb, de Michael Krüger, considerando a análise do pesquisador em terras estrangeiras e suas interpretações acerca dos povos indígenas, bem como sua relação com eles. Este trabalho explora a complexidade da personalidade dos protagonistas em um relacionamento de duas vidas profusamente diferentes, mas intencionalmente ligadas, e como essas características pessoais desenham as relações humanas. O confronto de culturas e seus efeitos frente a doutrinações etnocêntricas convida a antropologia a essa reflexão, examinando o estudo das diferenças culturais e étnicas, tendo a alteridade como elemento estrutural ao escritor e etnógrafo.

 

DOI: 10.5935/1984-6614.20200006

Biografia do Autor

Ana Beatriz Vasques de Araujo, Universität Leipzig UFPR

Linguística

Alemão como Língua Estrangeira

Referências

ALTMAYER, C. Kultur als Hypertext: zur Theorie und Praxis der Kulturwissenschaft im Fach Deutsch als Fremdsprache. Munique: Iudicium, 2004.

BOYD, W. Memoir of a plagiarist. Disponível em:

https://www.nytimes.com/1994/10/30/books/memoir-of-a-plagiarist.html. Acesso em: 2 jul. 2019.

ETNOLOGIA. In: HOUAISS. Grande dicionário Houaiss. Disponível em:

https://houaiss.uol.com.br/pub/apps/www/v5-2/html/index.php#4. Acesso em: 3 jun. 2020.

FERNÁNDEZ-PALACIOS, E. M. ¿Quien soy yo? La construccion del sujeto en Himmelfarb de Michael Krüger. In: BERMÚDEZ, J.; FARRELL, M.; MESEGUER, L. (Orgs.) Subjecte i creativitat. Castelló de la Plana: Universitat Jaume I, 1995, p. 113-122.

FREUD, S. Introductory lectures on psychoanalysis. Tradução de James Strachey. Nova Iorque: Penguin Books, 1991.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Tradução de Fanny Wrobel. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

_____. Works and lives: the anthropologist as author. Stanford: Stanford University, 1988.

GUTJAHR, O. Interkulturalität: zur Konjunktur und Bedeutungsvielfalt eines Begriffes. In: BETHIEN, C. et al. (Orgs.) Germanistik als Kulturwissenschaft – eine Einführung in neue Theoriekonzepte. Reinbek: Rowohlt, 2002, p. 345-369.

KRÜGER, M. A última página. Tradução de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

_____. Himmelfarb. Frankfurt am Main: Fischer, 1997.

MONTERO, P. Multiculturalismo, identidades discursivas e espaço público. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752012000400081&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 25 mar. 2020.

PEIRANO, M. Etnografia, ou a teoria vivida. Disponível em:

http://journals.openedition.org/pontourbe/1890. Acesso em: 15 jul. 2019.

SEVERINO, A. J. A. Epistemologia latino-americana e o desafio da interculturalidade. Disponível em: http://docs.uninove.br/arte/pdfs/V-ENCONTRO-DE-PESQUISA-10.15.pdf. Acesso em: 11 jul. 2019.

TEIXEIRA, S. A. O simbolismo essencial das brigas de galos. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71831997000200223. Acesso em: 29 jun. 2019.

Downloads

Publicado

2020-07-03

Edição

Seção

Filosofia, Política e Literatura