RASTROS DO FUTURO: OS MUITOS TEMPOS NA LITERATURA INDÍGENA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.55391/2674-6085.2021.2046Resumo
Neste artigo, fruto de pesquisa de doutorado empreendida entre 2016 e 2020, buscaremos analisar a literatura produzida pelos povos nativos brasileiros desde a década de 1980, a fim de problematizar e compreender a inserção dessas produções na contemporaneidade. Muitas vezes referida como “literatura indígena brasileira contemporânea” – a exemplo das obras teóricas assinadas pelas pesquisadoras indígenas Graça Graúna (2013) e Julie Dorrico (2018) –, essas publicações se referem a culturas cuja percepção sobre a história difere da perspectiva linear ocidental. Assim sendo, investigaremos se as referidas obras se associam (ou não) à categoria do contemporâneo, a partir de argumentos de autores indígenas, bem como de não indígenas que se dedicaram ao tema, a exemplo de Agamben (2009) e Latour (2013).
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