A MORTE É UMA FESTA: CARNAVALIZAÇÃO EM A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA

Autores

  • Marcelo Fernando de Lima Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
  • Maurini de Souza Unversidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

DOI:

https://doi.org/10.18305/scripta%20uniandra.v12i2.525

Resumo

Jorge Amado é um dos autores importantes na construção da identidade da cultura nacional. A moderna noção de brasilidade, popularizada pelos meios de comunicação de massa, foi fortemente influenciada por suas obras. O objetivo deste artigo é estudar a narrativa A morte e a morte de Quincas Berro D’água (1959), de Amado, a partir da noção de carnavalização, conforme ela é definida por Mikhail Bakhtin. Parte-se da hipótese de que a ambivalência presente no texto de Jorge Amado representa não apenas um tipo de literatura, mas expressa uma visão da cultura brasileira como um todo.

Palavras-chave: Literatura brasileira. Teoria literária. Jorge Amado. Carnavalização. Cultura brasileira.

 

Referências

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DOI: http://dx.doi.org/10.18305/1679-5520/scripta.uniandrade.v12n2p30-45

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Publicado

2016-10-13

Edição

Seção

Artigos