AS REPERCUSSÕES DO ESTIGMA SOCIAL NA BUSCA DE MULHERES ALCOOLISTAS POR TRATAMENTO ESPECIALIZADO

Autores

  • Aislan José de Oliveira Centro Universitário Campos de Andrade
  • Gledson Marcelo Brugnolo dos Santos Centro Universitário Campos de Andrade
  • Luiz Roberto Marquezi Ferro Universidade Metodista de São Paulo
  • Manuel Morgado Rezende Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v20i3.1440

Palavras-chave:

Alcoolismo, Mulher Estigma Social, Tratamento.

Resumo

Considerando o aumento do número de mulheres que apresentam problemas decorrentes do consumo excessivo de álcool, bem como, a existência de particularidades tanto no quadro de alcoolismo, quanto na estigmatização sofrida por mulheres que realizam o consumo excessivo dessa substância, a presente pesquisa teve como objetivo geral identificar, através de revisão bibliográfica, as repercussões do estigma social na busca de mulheres alcoolistas por tratamento especializado. Para tanto, foram utilizadas publicações cientificas como, artigos, monografias, dissertações e teses consultadas nas bases de dados Scielo, Pepsic, LILACS, Portal de Periódicos CAPES e BVS, utilizando os descritores alcoolismo e estigma social. Verificou-se que as mulheres que apresentam um quadro de alcoolismo sofrem uma dupla estigmatização do meio social, tanto pelo fato de serem alcoolistas quanto pelo fato de serem mulheres, o que consequentemente, retarda a sua busca por tratamento especializado, devido aos sentimentos de culpa e vergonha ocasionados por conta de sua condição. Destaca-se que o atendimento a essa população deve priorizar muito mais o fato de serem mulheres do que de serem dependentes alcoólicas, considerando sua subjetividade e auxiliando-as na reconstrução de um projeto de vida.

 

Biografia do Autor

Aislan José de Oliveira, Centro Universitário Campos de Andrade

Psicóloga clínica, Especkialista em Dependências Químicas

Gledson Marcelo Brugnolo dos Santos, Centro Universitário Campos de Andrade

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná (2000), Especialização em Psicologia Clínica pela Universidade Tuiuti do Paraná (2003), Especialização em Apoio em Saúde pela Unicamp (2016) e Mestrando em Teoria Literária pela Uniandrade (2018). Iniciou sua prática clínica em 2001 no Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz, onde participou do início da reforma psiquiátrica, trabalhando na reinserção social dos pacientes asilares e participando da comissão responsável pela reformulação da linha filosófica de trabalho daquela instituição. Também exerceu a prática clínica em ambulatórios de saúde mental e no serviço de residência terapêutica. Foi membro da equipe dos CAPS AD - III do Bairro Novo, CAPS AD - III Portão e CAPS AD - III do Cajuru; nos dois últimos na função de coordenador. Trabalhou no Abrigo Municipal para Adolescentes (Masculino) do município de São José dos Pinhais. Praticou a função de supervisor de campo de estágio dos graduandos do curso de Psicologia das Universidades PUC-PR e Dom Bosco. É membro(fundador) da LETRA - Associação de Psicanálise e um dos autores do livro "Palavras de Lacan" (2014). Atualmente é professor e supervisor no curso de Psicologia do Centro Universitário Uniandrade, psicólogo clínico no CAPSi do município de Campo Largo e realiza prática clínica em consultório particular.

Luiz Roberto Marquezi Ferro, Universidade Metodista de São Paulo

Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Metodista de São Paulo. Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca. Possui pós graduação em filosofia e ensino de filosofia (2011) pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais; graduação em Teologia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto (2003), graduação em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP (2011), graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (2007) e graduação em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto (1999). Foi professor no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto.

Manuel Morgado Rezende, Universidade Metodista de São Paulo

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1979), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993) e doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Pós-Doutorado em Psicologia da Saúde pela Universidade do Algarve. Professor Titular da Universidade Metodista de São Paulo. Professor convidado do Doutoramento em Psicologia da Universidade do Algarve, Portugal.Professor aposentado da Universidade de Taubaté. Presidente fundador da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde (ABPSA) período ( 2006-2008). Presidente atual da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde ( 2015 - 2018) Editor da revista Mudanças: Psicologia da Saúde ( 2008-2011). Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Lider do Grupo de Pesquisa do CNPq Processos psicossociais na promoção de Saúde. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em psicologia da saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: riscos à saúde mental e à vida, abuso de substâncias, prevenção e tratamento de dependência de drogas, paternidade e promoção de saúde grupal e comunitária. Faz parte da rede de pesquisas sobre drogas do SENAD. Editor Associado da Revista Psicologia Saúde & Doenças. Membro do Conselho científico das revistas; Boletim de Psicologia, Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental.

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Publicado

28-07-2020

Edição

Seção

Artigos