INCIDÊNCIA DE SÍFILIS NO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ, NOS ANOS DE 2010 - 2018.

Autores

  • Bruna Carolaine Faria de Lima
  • Tania Maria Woroski Mosele
  • Bruno Gavinho Centro Universitário Campos de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v19i3.1221

Palavras-chave:

sífilis, Incidência, Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Resumo

Conhecida há mais de 500 anos, a sífilis apresenta-se como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) altamente prevalente. É originada pela espiroqueta Treponema pallidum, e transmitida também via congênita. Sua manifestação clínica é constituída por três estágios sintomáticos, e um estágio latente, que oscilam intervalos de tempo com diferentes sintomas clínicos, imunológicos e histopatológicos. O diagnóstico é realizado por testes sorológicos e o tratamento com penicilina. Avaliou-se a incidência de Sífilis, através de informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) em Almirante Tamandaré/PR, no período de 2010 a 2018, bem como sua epidemiologia e impacto na população de risco. A Sífilis apresentou tendência crescente no município, com maior destaque para a faixa etária de 20-39 anos. Sífilis Congênita e Gestacional apresentaram incidência acima da média do estado. Os fatos descritos corroboram com os achados Nacionais, Estaduais e metropolitanos relacionado a infecção. Para redução de Sífilis no município, são necessárias mais politicas publicas relacionados às ISTs, e ao manejo do tratamento adequado a gestantes e parceiros. As campanhas convencionais de população de riscos devem ser mais específicas, com maior envolvimento e conscientização da população masculina sexualmente ativa, e gestantes.

Biografia do Autor

Bruno Gavinho, Centro Universitário Campos de Andrade

Professor Microbiologia e Imunologia Uniandrade.

Doutorando em Microbiologia, Parasiologia e Patologia UFPR.

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Publicado

27-12-2018

Edição

Seção

Artigos