ANÁLISE DAS PRESCRIÇÕES CONTENDO MORFINA EV EM PACIENTES INTERNADOS NO POSTO DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL DE CURITIBA SEGUNDO ESCADA ANALGÉSICA DA OMS

Autores

  • João Paulo da Rosa Centro Universitário Campos de Andrade
  • Débora Dalla Vecchia Centro Universitário Campos de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v19i3.1227

Palavras-chave:

Dor, Trauma, Escada Analgésica.

Resumo

Resumo: A morfina, um opióide extraído da papoula, é um medicamento utilizado para tratamento e alívio de dores diversas, capaz de inibir ou suavizar a dor apresentada pelo paciente. É utilizada no meio hospitalar para alívio e tratamento de dores causadas por traumas e pós-operatório. Apesar dos efeitos benéficos proporcionados pela morfina, seu uso de forma inadequada pode gerar o aparecimento de efeitos adversos ou analgesia inadequada/insuficiente. Desta forma, a utilização de critérios para a prescrição deste medicamento podem ser adotados pela equipe médica. A Escada Analgésica da OMS é uma ferramenta útil para isso. Neste trabalho foram analisadas as prescrições de pacientes internados no posto de enfermagem do Hospital do Trabalhador contendo morfina EV. Essas prescrições foram avaliadas de acordo com a Escada Analgésica da OMS, no período de 18 de setembro a 2 de novembro de 2018. Como resultado, constatou-se que parte delas (41,8%) divergem do que preconiza a escada analgésica, com a prescrição de opióides fortes e fracos para um mesmo paciente. Segundo a escada, a utilização de opióides fracos está no 2º degrau; já opióides fortes, no 3º degrau. Ou seja, se o tratamento do 2º degrau é insuficiente para a analgesia, deve-se subir para o próximo, com a utilização das medicações indicadas para este nível. É possível concluir que quase metade das prescrições com morfina não atendem o que preconiza a escada analgésica da OMS.

Biografia do Autor

Débora Dalla Vecchia, Centro Universitário Campos de Andrade

Farmacêutica, mestre em Ciencias Farmaceuticas e Doutora em Farmacologia. Docente do Centro Universitário Campos de Andrade.

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Publicado

27-12-2018

Edição

Seção

Artigos