A IMUNOTERAPIA PARA O TRATAMENTO DA LEUCEMIA

Autores

  • Franciele Rocha Bilieri Centro Universitário Campos de Andrade
  • Bruno Gavinho Centro Universitário Campos de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v20i2.1229

Palavras-chave:

Antígeno, imunoterapia, leucemia.

Resumo

O câncer consiste em um desenvolvimento anormal e desordenado das células, denominado neoplasia. Sua origem ocorre pela influência de múltiplos fatores, os quais levam ao desenvolvimento de mutações celulares. Segundo Borges et al. (2018), estipula-se uma prevalência de 10.800 novos casos de leucemia durante cada ano de 2018/2019 no Brasil. Recentemente a imunoterapia passou a ser aplicada como tratamento adjuvante e neoadjuvante anticâncer. O presente trabalho teve como objetivo discorrer sobre os imunomoduladores e imunomarcadores alvos presentes na imunoterapêutica da leucemia, enfatizando a sua importância. O sistema imunológico é capaz de combater células cancerígenas naturalmente, porém o microambiente tumoral é imunossupressor, sendo assim a imunoterapia visa aumentar a eficiência da resposta imunológica, podendo ser classificada como imunoterapia ativa ou imunoterapia passiva. Cada tipo de leucemia apresenta características específicas e imunomarcadores alvos diferenciados, dividindo-se em: leucemia mieloide aguda (principal antígeno alvo CD33), leucemia mieloide crônica (antígeno específico é a proteína bcr/abl), leucemia linfoide aguda (principais antígenos alvos CD19 e CD22) e leucemia linfoide crônica (principal antígeno alvo CD20 e o CD200 é o antígeno específico presente em todas os linfócitos B malignos). A imunoterapia aplicada para o tratamento dos diferentes tipos de leucemia são os anticorpos monoclonais, células Natural killer ativadas e expandidas, Interferon-alfa, células T com receptores de antígeno quimérico e vacinas de células dendríticas (em pesquisas). Por fim, vale ressaltar a importância e significância desta revisão da literatura, a qual contempla a imunoterapia aplicada para os quatro tipos de leucemia.

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Publicado

30-09-2019

Edição

Seção

Artigos