PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR GESTANTES EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Autores

  • Mariana Brito de Lima Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA, Quixadá-Ceará, Brasil;
  • Sandna Larissa Freitas dos Santos Centro Universitário Católica de Quixadá
  • Karla Bruna Nogueira Torres Barros Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA, Quixadá-Ceará, Brasil;
  • Leina Mércia de Oliveira Vasconcelos Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA, Quixadá-Ceará, Brasil;
  • Cinara Vidal Pessoa

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v20i2.1237

Palavras-chave:

Plantas medicinais. Unidade Básica de Saúde. Saúde da gestante.

Resumo

O uso indiscriminado de plantas medicinais por gestante constitui um problema de saúde pública, pois muitas não sabem o risco teratogênico, embriotóxico e abortivo que algumas plantas medicinais podem apresentar. O objetivo desse estudo foi verificar a utilização de plantas medicinais por gestantes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Senador Pompeu - CE. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório, transversal com abordagem quali-quantitativo, desenvolvido no período de abril a junho de 2018. Participaram 72 gestantes, sendo que 28 (38,9%) delas estavam no último trimestre de gravidez com predominância na faixa etária entre 18-21 anos (34,7%), com ensino médio completo 30 (41,7%). Mais da metade viviam com companheiro 62 (86,1%), com renda de até 1 salário mínimo 49 (68,1). A pesquisa demonstrou que somente 12 (16,7%) gestantes já fizeram uso da planta como uma finalidade medicinal. Dentre esse uso, foram mencionadas 9 espécies, predominando o capim-santo (Cymbopogon citratus), cidreira (Lippia alba (Mill.) Brow.) e hortelã pimenta (Mentha piperita) com 3 (25%) citações cada, utilizadas para cólicas estomacais, ansiedade e dor de cabeça respectivamente. A maioria das gestantes relataram que a parte da planta mais utilizada foram as folhas. Ressalta-se que o chá abafado (66,7%) foi apresentação mais utilizada. Observou-se que as gestantes não possuíam o conhecimento necessário sobre utilização de plantas medicinais, evidenciando a necessidade de atenção dos profissionais de saúde, alertando-as para os possíveis riscos abortivos, teratogênico e/ou embriotóxico e perigos de intoxicações com a utilização das plantas medicinais durante o período gestacional.

Biografia do Autor

Mariana Brito de Lima, Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA, Quixadá-Ceará, Brasil;

Farmacêutica. Centro Universitário Católica de Quixadá

Sandna Larissa Freitas dos Santos, Centro Universitário Católica de Quixadá

Farmacêutica Centro Universitário Católica de Quixadá

Karla Bruna Nogueira Torres Barros, Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA, Quixadá-Ceará, Brasil;

Farmacêutica. Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Católica de Quixadá

Leina Mércia de Oliveira Vasconcelos, Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA, Quixadá-Ceará, Brasil;

Farmacêutica. Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Católica de Quixadá

Cinara Vidal Pessoa

Farmacêutica. Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Católica de Quixadá

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Publicado

28-09-2019

Edição

Seção

Artigos