Redução da maioridade penal e maturidade enquanto construto neuropsicológico: uma revisão de literatura

Autores

  • Aislan José de Oliveira Universidade Metodista de São Paulo
  • Marcos Marcos Benedito Bragel dos Santos Fragoso Centro Universitário Campos de Andrade
  • Luiz Roberto Marquezi Ferro Universidade Metodista de São Paulo
  • Manuel Morgado Rezende Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v20i1.1249

Resumo

A maioridade penal é um assunto não resolvido do ponto de vista legislativo no Brasil e a discussão implica natural polêmica ante a escalada dos índices de violência. As propostas até aqui colocadas na mesa por parlamentares não conseguiram atingir seu objetivo, qual seja, serem levadas a efetiva votação e implementação, exatamente pela polarização que se cria sobre o tema. Tratando-se a maturidade do indivíduo, determinante na questão de julgamento e tomada de decisão, de um construto neuropsicológico, buscou-se descrever, no presente, as principais propostas em tramitação no Congresso Nacional com vistas à redução da maioridade penal, cotejando os ordenamentos jurídicos brasileiro e americano, bem como conceituar as bases neuropsicológicas envolvidas no processo de maturação do indivíduo. Descrever os achados mais recentes de estudos neuropsicológicos no tocante à maturidade, além de descrever brevemente a experiência americana no tocante à redução da maioridade penal, por fim, constituem meio válido à compreensão das razões pelas quais a polêmica persiste. Foram pesquisadas as propostas de redução da maioridade penal atualmente constantes do site do Congresso Nacional, bem como a legislação penal brasileira em vigência, além da legislação civil, constitucional e de proteção à criança e ao adolescente. Procedeu-se, outrossim, à pesquisa de artigos constantes do Portal Regional da BVS e de revistas internacionais de neurociência na Internet.

Biografia do Autor

Aislan José de Oliveira, Universidade Metodista de São Paulo

Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, doutorando em Psicologia da saúde pela Universidade Metodista de São Paulo, Mestre em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná e Especialista em Dependências Químicas. Atua como Psicólogo clínico e professor universitário com experiência na área de Psicologia clínica e Avaliação Psicológica, com ênfase em Dependências Químicas atuando principalmente nos seguintes temas: Tratamento (Comunidades Terapêuticas, Clínicas e Centro de Atenção Psicossocial), estruturação de serviços de tratamento, desenvolvimento, análise, avaliação e implementação de Programas Terapêuticos.

Marcos Marcos Benedito Bragel dos Santos Fragoso, Centro Universitário Campos de Andrade

Psicólogo Clínico

Luiz Roberto Marquezi Ferro, Universidade Metodista de São Paulo

Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Metodista de São Paulo. Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca. Possui pós graduação em filosofia e ensino de filosofia (2011) pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais; graduação em Teologia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto (2003), graduação em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP (2011), graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (2007) e graduação em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto (1999). Foi professor no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto.

Manuel Morgado Rezende, Universidade Metodista de São Paulo

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1979), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993) e doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Pós-Doutorado em Psicologia da Saúde pela Universidade do Algarve. Professor Titular da Universidade Metodista de São Paulo. Professor convidado do Doutoramento em Psicologia da Universidade do Algarve, Portugal.Professor aposentado da Universidade de Taubaté. Presidente fundador da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde (ABPSA) período ( 2006-2008). Presidente atual da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde ( 2015 - 2017) Editor da revista Mudanças: Psicologia da Saúde ( 2008-2011). Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Lider do Grupo de Pesquisa do CNPq Processos psicossociais na promoção de Saúde. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em psicologia da saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: riscos à saúde mental e à vida, abuso de substâncias, prevenção e tratamento de dependência de drogas, paternidade e promoção de saúde grupal e comunitária. Faz parte da rede de pesquisas sobre drogas do SENAD. Editor Associado da Revista Psicologia Saúde & Doenças. Membro do Conselho científico das revistas; Boletim de Psicologia, Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental.

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Publicado

30-04-2019

Edição

Seção

Artigos