AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPENDÊNCIA NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA EM IDOSOS NO PROGRAMA CLÍNICA DA FAMÍLIA, JACAREPAGUÁ, RJ: ESTUDO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v15i1.126Palavras-chave:
Idoso, Qualidade de vida, Índice de Katz, Índice de Lawton-Brody, Saúde Pública.Resumo
A inabilidade para desempenhar tarefas de autocuidado acarreta a dependência, caracterizada pela necessidade de ajuda além daquela comumente requerida por um adulto sadio. Desta forma, foi avaliado o grau de dependência de idosos quanto às atividades de vida diária básica (ABVD) e instrumental (AIVD). Tratou-se de um estudo quantitativo do tipo transversal de caráter exploratório e descritivo desenvolvido em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, entre junho de 2012 e maio de 2013. A população foi composta por idosos dependentes, considerados como tais os que necessitavam de cuidador familiar ou não, e cadastrados pelo Programa Clínica da Família. Avaliaram-se as ABVDs (Índice de Katz) e as AIVDs (Índice de Lawton-Brody). O índice de Katz revelou que 68,81% apresentavam independência completa, 27,96% dependência parcial e 3,23% dependência total. Na classificação final, aqueles com dependência total ou parcial foram agrupados como dependentes, sendo estes 31,19%. O índice de Lawton-Brody classificou como independentes 29,03%, com 66,66% como parcialmente dependentes e 4,30 % apresentaram dependência total. Portanto, o usode avaliação funcional é factível na atenção primária para essa parcela da população. Ademais, há um forte comprometimento da qualidade de vida dos idosos frente às restrições identificadas e aos parcimoniosos recursos que dispõem para compensar as dependências.