TREINAMENTO CONTRARRESISTÊNCIA E RESPOSTA CARDIORRESPIRATÓRIA DE IDOSO

Autores

  • Nádia Souza Lima da Silva
  • Paulo de Tarso Veras Farinatti

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v15i2.139

Palavras-chave:

envelhecimento, força muscular, fisiologia cardiorrespiratória, aptidão física, saúde

Resumo

A tendência ao declínio da força muscular com o processo de envelhecimento pode levar a uma perda progressiva da autonomia funcional em idades avançadas. Por outro lado, o treinamento adequado pode induzir melhorias na função e estrutura muscular, articular e óssea, em qualquer idade. É praticamente consensual, com isso, que a prática de exercícios contrarresistência seja incluída no planejamento de programas de atividades físicas em indivíduos de diferentes faixas etárias e condições clínicas. Um aspecto apontado na literatura diz respeito aos efeitos concorrentes do treinamento da força sobre a capacidade cardiorrespiratória, em virtude de melhoria do componente periférico do consumo de oxigênio. Uma maior massa muscular, por si só, melhoraria a eficiência mecânica do indivíduo e incrementaria a diferença arteriovenosa de oxigênio, diminuindo a possibilidade de instauração de fadiga precoce em atividades aeróbias de longa duração ou intensidade progressiva. No entanto, é possível que, ao menos em idosos frágeis, o próprio componente central sofra efeitos favoráveis, associados a uma maior contratilidade cardíaca e consequente aumento do volume máximo de ejeção sistólica. Para isso, porém, seria preciso que as sessões de exercícios resistidos fossem capazes de induzir sobrecarga cardiorrespiratória compatível com o desenvolvimento da aptidão aeróbia. Ainda há dúvidas de que, em situações habituais de treinamento, isso aconteça. Assim, o presente trabalho tem por objetivo discutir evidências de que exercícios resistidos induzem uma sobrecarga cardiorrespiratória capaz de desenvolver a aptidão aeróbia de idosos.

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Publicado

20-06-2014

Edição

Seção

Artigos