USO DE Cannabis sativa L. (MACONHA) NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Aislan José de Oliveira Universidade Metodista de São Paulo
  • Keila Marcia Carnieri Centro Universitário Campos de Andrade
  • Ana Paula Jesus da Silva Doutoranda em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. Docente do Centro Universitário Campos de Andrade
  • Luiz Roberto Marquezi Ferro Doutorando em Psicologia da Saúde; Universidade Metodista de São Paulo
  • Manuel Morgado Rezende Docente do Curso de Pós-graduação em Psicologia da Saúde Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v21i2.1583

Palavras-chave:

Adolescência, Cannabis, prevenção de drogas, fatores de risco na adolescência, habilidades sociais.

Resumo

Este estudo consiste numa revisão de literatura sobre o uso de maconha por adolescentes e suas consequências neuropsicológicas, os fatores de risco, a influência e as estratégias de prevenção ao uso de drogas, bem como o tratamento dos adolescentes drogaditos. Foram selecionados 15 artigos utilizando-se de 5 bases de dados: Scielo, PsycInfo, Progust, Pepsic e Lilacs, tendo como descritores as expressões adolescência, cannabis, prevenção de drogas, fatores de risco na adolescência e habilidades sociais. Os resultados deste estudo mostraram que a adolescência é um fator de risco por si só, o que somado aos conflitos com a família e rede social acabam aprofundando a vulnerabilidade e comportamento de risco do adolescente. O consumo do álcool, maconha e outras substâncias psicoativas (SPA) entram no contexto como forma de ameniza-las. A influência da família e redes sociais pode ser positiva se seus membros têm bom relacionamento com adolescentes e negativa se eles fazem uso de drogas, já a abordagem preventiva nas escolas é uma das melhores estratégias de enfrentamento do uso das drogas pelos adolescentes. Quanto ao tratamento dos adolescentes drogaditos, o estudo mostrou que na busca por ajuda terapêutica no CAPS e comunidades terapêuticas predominou o adolescente masculino, multiusuário de SPA e reincidente. As comunidades terapêuticas oferecem tratamento baseado na abstinência total da droga e isolamento social em franca contradição ao modelo psicossocial preconizado pelo SUS. Já os CAPS atuam conforme políticas de RD (redução de riscos) que tem como objetivo reduzir os efeitos nocivos de uso de SPA.

 

Biografia do Autor

Aislan José de Oliveira, Universidade Metodista de São Paulo

Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, doutorando em Psicologia da saúde pela Universidade Metodista de São Paulo, Mestre em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná e Especialista em Dependências Químicas. Atua como Psicólogo clínico e professor universitário com experiência na área de Psicologia clínica e Avaliação Psicológica, com ênfase em Dependências Químicas atuando principalmente nos seguintes temas: Tratamento (Comunidades Terapêuticas, Clínicas e Centro de Atenção Psicossocial), estruturação de serviços de tratamento, desenvolvimento, análise, avaliação e implementação de Programas Terapêuticos.

Keila Marcia Carnieri, Centro Universitário Campos de Andrade

Psicóloga Clínica

Ana Paula Jesus da Silva, Doutoranda em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. Docente do Centro Universitário Campos de Andrade

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2006). Pós Graduação em Dependência Química - FACEL (2010). Especialização em Psicologia Clínica: Psicoterapia Comportamental e Cognitiva - Faculdade Evangélica do Paraná (2010). Mestre em Psicologia Forense - Universidade Tuiuti do Paraná (2013). Doutoranda em Psicologia da Saúde na Universidade Metodista de São Paulo. Professora no Centro Universitário Campos de Andrade. Professora no Curso de Psicologia na Faculdade Herrero. Membro do Núcleo Docente Estruturante ? NDE e do Colegiado do Curso de Psicologia do Centro Universitário Campos de Andrade. Prática em atuação clínica e forense. Funcionária Pública na Prefeitura Municipal de Araucária na Secretaria Municipal de Assistência Social em atendimento de crianças e adolescentes em situação de risco.

Luiz Roberto Marquezi Ferro, Doutorando em Psicologia da Saúde; Universidade Metodista de São Paulo

Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Metodista de São Paulo. Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca. Possui pós graduação em filosofia e ensino de filosofia (2011) pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais; graduação em Teologia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto (2003), graduação em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP (2011), graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (2007) e graduação em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto (1999). Foi professor no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto.

Manuel Morgado Rezende, Docente do Curso de Pós-graduação em Psicologia da Saúde Universidade Metodista de São Paulo

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1979), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993) e doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Pós-Doutorado em Psicologia da Saúde pela Universidade do Algarve. Professor Titular da Universidade Metodista de São Paulo. Professor convidado do Doutoramento em Psicologia da Universidade do Algarve, Portugal.Professor aposentado da Universidade de Taubaté. Presidente fundador da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde (ABPSA) período ( 2006-2008). Presidente atual da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde ( 2015 - 2018) Editor da revista Mudanças: Psicologia da Saúde ( 2008-2011). Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Lider do Grupo de Pesquisa do CNPq Processos psicossociais na promoção de Saúde. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em psicologia da saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: riscos à saúde mental e à vida, abuso de substâncias, prevenção e tratamento de dependência de drogas, paternidade e promoção de saúde grupal e comunitária. Faz parte da rede de pesquisas sobre drogas do SENAD. Editor Associado da Revista Psicologia Saúde & Doenças. Membro do Conselho científico das revistas; Boletim de Psicologia, Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental. .

Publicado

25-08-2020

Edição

Seção

Artigos