PERFIL BACTERIANO DE HEMOCULTURAS COLETADAS EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SERTÃO DE PERNAMBUCO

Autores

  • Carine Freitas e Silva FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO - FASJ
  • Gabriela Ramos Gonçalves
  • Katia Suely Batista Silva
  • Ricardo Santana de Lima
  • Carine Rosa Naue

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v21i2.1606

Palavras-chave:

Infecção, Bactérias, Hemocultura, Resistência a Medicamentos.

Resumo

As infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS) representam um desafio para a saúde pública de diversos países, relacionando-se à altas taxas de mortalidade e ao aumento dos custos hospitalares associados aos cuidados de saúde, principalmente em setores críticos como as Unidades de Terapia Intensiva. O estudo foi realizado através da análise de exames de hemoculturas de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital Universitário. A pesquisa trata-se de um estudo observacional, retrospectivo e descritivo com abordagem quantitativa. Os dados dos exames foram tabulados na planilha do Excel®, sendo divididos em amostras positivas e negativas e realizada análise descritiva com valores absolutos e em percentuais. Em relação a ocorrência das espécies bacterianas, tanto em 2017 como em 2018, as principais espécies identificadas foram Staphylococcus coagulase negativa, Acinetobacter baumanni, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus. Pseudomonas aeruginosa foi isolada somente nas amostras de hemocultura do ano de 2018. Em relação ao perfil de resistência para A. baumannii, nos dois anos analisados, pode-se observar uma alta resistência a todas as classes dos antibióticos testados. Em relação as bactérias gram positivas a resistência foi maior que 60% para oxacilina e 100% de sensibilidade a vancomicina e linezolida. Kebsiella pneumoniae apresentou uma alta resistência ao grupo dos carbapenêmicos, sendo que em 2017 a resistência foi 2 vezes maior quando comparado com o ano de 2018. Os resultados do presente trabalho proporcionam um direcionamento para o tratamento empírico das infecções da corrente sanguínea, além de evitar o uso indiscriminado de antibióticos.

Biografia do Autor

Carine Freitas e Silva, FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO - FASJ

Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade São Francisco de Juazeiro - FASJ, em Juazeiro (BA). Bolsista PROUNI. Membro do Projeto de Pesquisa em Microbiologia Clínica. Membro do Projeto de Pesquisa e Extensão em Neonatologia e Pediatria.

Gabriela Ramos Gonçalves

Graduanda em medicina pela Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF

Katia Suely Batista Silva

Graduanda em Enfermagem pela FASJ - Faculdade do São Francisco de Juazeiro. Técnica em Enfermagem no HU/UNIVASF/EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Ricardo Santana de Lima

Graduado em ciências biológicas, bacharel em ecologia na modalidade de recursos ambientais pela Universidade Federal da Bahia-UFBA (2001), mestre e doutor em Patologia Humana, da pós-graduação de patologia da faculdade de medicina da UFBA-FIOCRUZ-BA (2004/2010).

Carine Rosa Naue

Possui graduação em Ciências Biológicas -Ecologia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2005), mestrado em Ciências, área de concentração Fitopatologia/bacteriologia, pela Universidade Federal de Pelotas (2009) e doutorado em Fitopatologia/Bacteriologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2013). Atualmente é Bióloga/Microbiologista do laboratório de Análises Clínicas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no HU-Univasf em Petrolina-PE e Profa. de Nível Superior.

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Publicado

25-08-2020

Edição

Seção

Artigos