TAXAS DE INFECÇÕES HOSPITALARES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO SERTÃO PERNAMBUCANO

Autores

  • Angela Bastos dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v22i2.1736

Palavras-chave:

UTI, Infecções hospitalares, microorganismos

Resumo

INTRODUÇÃO: As unidades de terapia intensiva (UTI) são conhecidas como setores de alta complexidade direcionadas ao cuidado de pacientes críticos, eles estão mais vulneráveis às infecções nosocomiais. Essas infecções são provocadas devido a exposição aos procedimentos invasivos e a exposição aos inúmeros microrganismos causadores de infecção. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo e descritivo com abordagem quantitativa, as fontes dos dados para a pesquisa foi do relatório bienal do Sistema de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do ano de 2018 e 2019 do Hospital Universitário. A amostra foi constituída de 689 pessoas no ano de 2018 e 694 no ano de 2019. RESULTADOS: A média geral de infecção em 2018 foi de 6,8%, enquanto que em 2019 foi de 5,1%. Já as infecções de sitio cirúrgico em 2018 a taxa de infecção foi de 3,8% e em 2019 de 2,2%. Em relação a PAV, em 2018 foi de 43,3%, enquanto que em 2019 foi de 36,6%. As infecções de ITU tiveram uma média geral em 2018 foi de 7,8% e em 2019 foi de 0%. Em relação a IPCS à média geral, em 2018 foi de 7,8%, enquanto que em 2019 foi de 0,4%. DISCUSSÃO: A redução nas taxas de infecções é reflexo da adoção de medidas adquiridas pelas equipes, tais como: controle de antimicrobianos, maior adesão a lavagem das mãos, monitoramento dos pacientes e precaução. CONCLUSÃO: As taxas de infecções hospitalares demonstraram um valor inferior aos demais estudos realizados nessa mesma área.

Descritores: UTI; infecções hospitalares; microorganismos


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Publicado

14-02-2023

Edição

Seção

Artigos