A influência do ciclo menstrual no treinamento de mulheres praticantes de musculação e ginástica

Autores

  • Marcelo Romanovitch Ribas Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR
  • Juliana Cristina Suardi Farias Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR
  • Jaime Luiz Shuluga Filho Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR
  • Andrea Maximiano Carneiro Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR
  • Hyago Jose Cordeiro Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR
  • Karina Rocha Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR
  • Julio Cesar Bassan Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v17i1.295

Palavras-chave:

Ciclo menstrual, Força muscular de resistência, Ginástica, Musculação.

Resumo

A força de resistência muscular se apresenta como uma capacidade motora importante a ser treinada para contribuir para a melhora da saúde geral da população feminina. Sendo assim o presente estudo teve por objetivo analisar o perfil da força muscular de resistência durante o ciclo menstrual em mulheres praticantes de exercício físico. Participaram da amostra 36 mulheres, divididas em dois grupos de 15 alunas com idade média de 34,5 ± 4,4 anos, praticantes de ginástica, e 21 alunas com idade média de 32,3 ± 4,8 anos, praticantes de musculação. Para verificar o perfil da força muscular de resistência foi realizado um teste de força na cadeira extensora, onde as participantes deveriam realizar o número máximo de repetições até a falha concêntrica do movimento, tal teste foi realizado a cada mudança de fase do ciclo menstrual. Os resultados mostraram que na fase folicular, ovulatória e lútea as alunas do grupo musculação realizaram 25,2 ± 9,6, 25,2 ± 8,4 e 26,0 ± 7,4 repetições respectivamente e que o grupo de alunas de ginástica para as mesmas fases do ciclo menstrual realizaram 25,5 ± 8,3, 27,5 ± 10,6 e 29,3 ± 10,3 repetições na mesma ordem, não apresentando diferença significativa entre as fases e os grupos (p≥0,05). Tais achados sugerem que as fases do ciclo menstrual não interferem diretamente no perfil de força muscular de resistência em mulheres praticantes de musculação e ginástica.

Biografia do Autor

Marcelo Romanovitch Ribas, Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR

Professor do curso de gradução de Educação física e Fisioterapia.

Coordenador do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício.

Juliana Cristina Suardi Farias, Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR

Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício

Jaime Luiz Shuluga Filho, Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR

Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício.

Andrea Maximiano Carneiro, Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR

Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício.

Hyago Jose Cordeiro, Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR

Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício.

Karina Rocha, Faculdade Dom Bosco - Curitiba - PR

Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício.

Julio Cesar Bassan, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica – Curitiba – PR.

Downloads

Publicado

25-07-2016

Edição

Seção

Artigos