Análise do Polimorfismo do Gene ACE em Atletas de Provas de Fundo e Potência no Atletismo

Autores

  • Glaucio Neves Woellner Universidade Tecnológica Federal do Paraná ( UTFPR )
  • M. A. M. Gonçalves Universidade Tecnológica Federal do Paraná ( UTFPR )
  • Z. C. Oliveira Netto Universidade Positivo
  • F. Salgueirosa Universidade Positivo
  • Marcelo Romanovitch Ribas Faculdade Bom Bosco
  • Julio Cesar Bassan Universidade Federal Tecnológica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v17i2.384

Palavras-chave:

Gene, ACE, Esportes

Resumo

O desempenho físico humano sofre interferência de fatores ambientais e genéticos. Nos últimos anos o polimorfismo de vários genes têm sido associados a performance física, dentre ele o da Enzima Conversora da Angiotensina (ACE). Ao associar à genética à performance esportiva existe a possibilidade de correlacionar  indivíduos com  capacidade de responder aos estímulos do treinamento e com menores chances de lesões. O presente artigo tem por objetivo analisar o polimorfismo da ACE (Enzima Conversora da Angiotensina) nos atletas de Atletismo de diferentes provas. Por tratar-se de uma modalidade esportiva que possui provas com demandas energéticas diferentes: potência (P) para saltadores, velocistas e lançadores e resistência (R) para corredores de longas distâncias e marcha atlética. É possível observar diferenças destas características com as possíveis variações do alelo D (deleção) e I (inserção). Estudos anteriores relacionaram este polimorfismo à capacidade física demandada em outras modalidades. A amostra foi composta por 25 atletas (16 homens e 10 mulheres), com idade de 13 a 38 anos, participantes de uma equipe de atletismo, que foram então agrupados em função da característica de suas provas (Potência ou Resistência). O estudo apresentou diferenças significativas entre as amostras e o esperado para esta frequência pelo equilíbrio de Hardy-Weinberg (p=0,0067 e p=0,0143), no que tange a capacidade dominante da prova e também relacionada ao perfil da população brasileira, grupo controle comparado da literatura (p=0,0223 e p=0,024). O estudo apresentou uma recorrência de 71,7% somados os genótipos DD e ID, corroborando assim com estudos prévios e 33,3% do genótipo II, conflitando assim com pesquisas anteriores.

 

Biografia do Autor

Glaucio Neves Woellner, Universidade Tecnológica Federal do Paraná ( UTFPR )

Professor da Universidade Positivo, Licenciado Pleno pela UFPR e pós graduado em Fisiologia Humana e Desempenho Humano pela Universidade Positivo. Programa de Mestrado em Engenharia Biomédica da UTFPR.

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Publicado

07-12-2016

Edição

Seção

Artigos