Fisioterapia em pediatria e as principais alterações musculoesqueléticas congênitas: atualizações teórica e prática
DOI:
https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v17i2.390Palavras-chave:
fisioterapia pediátrica, alterações ortopédicas congênitas, CIFResumo
As alterações musculoesqueléticas congênitas são responsáveis por uma grande demanda no atendimento na fisioterapia pediátrica. De acordo com os atuais modelos de desenvolvimento, vários são os fatores que devem ser considerados no programa de atenção integral à saúde da criança, no entanto escassas são as publicações com esse novo modelo e com foco ao processo de avaliação e intervenção fisioterapêutica pediátrica. Assim, o referido trabalho teve todo o seu processo de desenvolvimento, seguindo os pressupostos do modelo da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) com o objetivo de revisar as principais patologias congênitas ortopédicas que recebem intervenção fisioterapêutica pediátrica. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo por meio de revisão bibliográfica e de cunho exploratório com base em 11 anos de prática clínica na área de pediatria. Na prática clínica observa-se que o modelo da CIF pode auxiliar na organização da avaliação e intervenção fisioterapêutica, de forma lúdica, garantindo-se recuperação da criança, baseados no princípio tanto de repetição/aprendizado como o de alterações morfológicas musculo-esqueléticas de forma integral, de acordo com os domínios relacionados à função e estrutura do corpo, assim como atividades e participação da criança, incluindo orientações à família e em questões ambientais do ambiente familiar e escolar