Terapia Neuromotora Intensiva favorece manutenção do controle de cabeça e tronco em crianças com Amiotrofia Espinhal: Série de casos
DOI:
https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v17i3.616Palavras-chave:
Atrofia espinhal, TNMI, FisioterapiaResumo
A amiotrofia espinhal (AME) é uma doença genética recessiva, degenerativa e progressiva com alterações dos neurônios que estão localizados no corno anterior da medula, com consequência fraqueza muscular generalizada e atrofia. A fisioterapia é indicada para manutenção de funções e incremento na qualidade de vida, havendo evidências iniciais de efeitos positivos com a terapia neuromotora intensiva (TNMI), embora com controvérsias na literatura sobre os efeitos e indicações de exercícios de resistência. O objetivo desse estudo foi verificar as habilidades motoras grossas de crianças com AME tipo II que realizam tratamento neuromotor intensivo. Para isso realizou-se um estudo retrospectivo, longitudinal por meio da análise dos escores da GMFM do prontuários de 3 casos de crianças (2, 4 e 7 anos) durante 4 módulos de TNMI. Os resultados demonstram que as crianças teve um ganho e/ou manutenção durante cada modulo, tendo perda parcial dos escores durante período de destreino. De maneira geral conclui-se que mesmo sendo uma patologia progressiva a TNMI permitiu melhora e/ou manutenção de aspectos motores globais em crianças com AME, especialmente em itens relacionados ao controle de tronco e cabeça.