Terapia Neuromotora Intensiva favorece manutenção do controle de cabeça e tronco em crianças com Amiotrofia Espinhal: Série de casos

Autores

  • Isabelle Alves Barreto Centro Universitário Campos de Andrade
  • Claudiana Renata Chiarello Fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Terapia Neuromotora Intensiva Vitoria.
  • Vanessa Erthal Fisioterapeuta, Doutora em Engenharia Biomédica, docente do Centro Universitário Campos de Andrade- UNIANDRADE
  • Tainá Ribas Mélo Fisioterapeuta da Prefeitura de Paranaguá, doutoranda em Atividade Física e Saúde pelaa UFPR, Docente da Uniandrade e colaboradora do Ibrate.

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v17i3.616

Palavras-chave:

Atrofia espinhal, TNMI, Fisioterapia

Resumo

A amiotrofia espinhal (AME) é uma doença genética recessiva, degenerativa e progressiva com alterações dos neurônios que estão localizados no corno anterior da medula, com consequência fraqueza muscular generalizada e atrofia. A fisioterapia é indicada para manutenção de funções e incremento na qualidade de vida, havendo evidências iniciais de efeitos positivos com a terapia neuromotora intensiva (TNMI), embora com controvérsias na literatura sobre os efeitos e indicações de exercícios de resistência. O objetivo desse estudo foi verificar as habilidades motoras grossas de crianças com AME tipo II que realizam tratamento neuromotor intensivo. Para isso realizou-se um estudo retrospectivo, longitudinal  por meio da análise dos escores da GMFM do prontuários de 3 casos de crianças (2, 4 e 7 anos) durante 4 módulos de TNMI. Os resultados demonstram que as crianças teve um ganho e/ou manutenção durante cada modulo, tendo perda parcial dos escores durante período de destreino. De maneira geral conclui-se que mesmo sendo uma patologia progressiva a TNMI permitiu melhora e/ou manutenção de aspectos motores globais em crianças com AME, especialmente em itens relacionados ao controle de tronco e cabeça.

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Publicado

26-12-2016

Edição

Seção

Artigos