EFEITO DA DANÇA NO EQUILÍBRIO DE IDOSAS FREQUENTADORAS DE BAILES PARA TERCEIRA IDADE

Autores

  • Bianca Caroline Ramos da Silva
  • Daniele Parisotto UNIANDRADE
  • Solange de Paula Lopes daniel Hospital XV,
  • Voneide Lopes Hospital São Lucas
  • Ana Paula Fuchs UNIANDRADE

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v18i1.627

Palavras-chave:

Envelhecimento, dança, equilíbrio, Fisioterapia

Resumo

Durante o processo de envelhecimento ocorrem alterações neurobiológicas, estruturais, funcionais e químicas, que favorecem a instabilidade postural e a propensão a quedas em idosos. Por isso, a prática de atividade física, dentre elas a dança, é fundamental para prevenir, preservar e melhorar as funções motoras, orgânicas e cognitivas desta população. Esta pesquisa tem como objetivo comparar as alterações de equilíbrio entre idosas praticantes e não praticantes de dança e relacionar os seus benefícios como recurso fisioterapêutico para a manutenção do equilíbrio em idosas. Foi realizada avaliação do equilíbrio estático e dinâmico através dos testes: Escala de Equilíbrio de Berg e do teste Timed Up and Go (TUG). Para análise estatística foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Na Escala de Berg, o grupo G1 apresentou uma média de pontuação de 50,9±3,91, e o grupo G2 teve uma média de 35,5±2,97, os resultados obtidos entre os grupos tiveram uma diferença significativa de (p<0,005). E o teste Time Up and Go (TUG), onde o grupo G1 obteve uma média de tempo de 7,6±1,22 segundos, e o grupo G2 teve uma média de 27,18±5,2 segundos, com diferença significativa entre os dois grupos de (p<0,0001). Concluiu-se que a dança contribuiu significativamente para a melhora do equilíbrio em idosas, sendo necessárias futuras pesquisas que abordem a associação da dança como recurso fisioterapêutico para a prevenção e manutenção do equilíbrio em pessoas idosas.

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Publicado

05-06-2017

Edição

Seção

Artigos