Com um consumo anual de 500 milhões de diferentes psicotrópicos comercializados no Brasil, desses 70% são do grupo dos ansiolíticos. A Organização Mundial de Saúde - OMS e o Internacional Narcotics Control Board - INCB promovem alertas em relação ao uso indiscriminado de psicotrópicos nos países em desenvolvimento. O escopo do presente estudo foi proceder um levantamento teórico sobre a utilização abusiva e indiscriminada e da dependência química dos tranquilizantes do grupo dos benzodiazepínicos no Brasil, comparado com alguns países de importância social e econômica. Justifica-se, a relevância deste trabalho, sendo que o risco de dependência, apesar da crescente consciência dos efeitos adversos dos benzodiazepínicos, estes continuam a ser utilizados de forma exagerada e trivial para aliviar sintomas de ansiedade, além de que os seus efeitos colaterais são adversos a longo prazo. A metodologia utilizada foi apoiada no referencial bibliográfico do acervo do Centro Universitário Campos de Andrade - Uniandrade, Pontifícia Universidade Católica - PUC e Universidade Federal do Paraná – UFPR e a um levantamento de dados científicos, baseado na análise de artigos relacionados ao tema. Os resultados encontrados em comparação com os países europeus e o Estados Unidos verificou-se que apesar da alta população brasileira, esta apresentou a menor percentagem de consumo de diazepam em um valor de 1,5 %. . Conclui-se que no entendimento do tema, considera-se que o médico e o farmacêutico devem posicionar-se desde a prescrição até o momento da dispensação, promovendo o uso racional e a conscientização do paciente em relação ao abuso de benzodiazepínicos.
Biografia do Autor
Nayara Martins Fagundez, Centro Universitário Campos de Andrade UNIANDRADE
