FISIOTERAPIA NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE NEUROPATIA EM IDOSOS COM DIABETES TIPO 2

Autores

  • Michele Cristina Cruz dos Santos Graduada em Fisioterapia pela Uniandrade
  • Daniele Parisotto Antoniassi Fisioterapeuta, mestre em Fisiologia pela UFPR, docente da UNIANDRADE
  • Tainá Ribas Mélo Fisioterapeuta da Prefeitura Municipal de Paranaguá, doutoranda em Atividade Física e Saúde pela UFPR, docente da UNIANDRADE.

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v18i1.697

Palavras-chave:

Neuropatia diabética, avaliação, sensibilidade, fisioterapia, idoso, diabetes tipo 2.

Resumo

A Diabetes Melitus é um transtorno metabólico caracterizado por hiperglicemia e distúrbios do metabolismo devido a um defeito na produção e secreção da insulina, ou por resistência a esta. A DM tipo 2 acomete principalmente os idosos e tem como principal complicação crônica a neuropatia diabética, que são agravados na evolução da doença e quando não tratada pode causar o chamado “Pé Diabético”. Muitas vezes o diagnóstico é tardio, quando complicações já se instalaram. O objetivo deste estudo foi verificar a sensibilidade dos pés de indivíduos diabéticos tipo 2 com idade acima de 60 anos. A amostra foi composta por 20 indivíduos sem neuropatia diagnosticada, divididos em dois grupos (diabetes e controle), a avaliação de sensibilidade foi aplicada pelos monofilamentos de Semmes-Weinstein (Sorri Bauru), nos pontos correspondentes aos nervos plantar lateral, plantar medial, tibial, fibular profundo e calcâneo dorsal lateral. O questionário MNSI para detecção de sinais e sintomas de neuropatia. No questionário o grupo diabetes teve pontuação maior quando comparado ao grupo controle, porém com diferença significativa evidenciada entre os grupos (p≤0,05) somente no exame físico dos monofilamentos. Observou-se que mesmo não sendo diagnosticados como neuropatas, os diabéticos apresentam alterações significativas de sensibilidade no pontos referentes aos nervos plantar medial, plantar lateral, tibial e fibular quando comparados a indivíduos hígidos (não diabéticos) da mesma faixa etária. Portanto se faz indispensável a aplicação de testes de sensibilidade nesta população para detecção precoce de alterações sensitivas, acompanhamento evolutivo e prevenção de complicações funcionais como amputações.

Biografia do Autor

Tainá Ribas Mélo, Fisioterapeuta da Prefeitura Municipal de Paranaguá, doutoranda em Atividade Física e Saúde pela UFPR, docente da UNIANDRADE.

Fisioterapeuta há 1 anos (UNIOESTE, 2004), especialização em neuropediatria pela UFSCar (2005), mestrado em comportamento motor (2011). Atualmente fisioterapeuta da Prefeitura Municipal de Paranaguá e docente de Pediatria da Universidade Campos Andrade (UNINADRADE).

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Publicado

05-06-2017

Edição

Seção

Artigos