INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Autores

  • Karize Rafaela Mesquita Novakoski Universidade Federal do Paraná
  • Luciana Castilho Weinert Universidade Federal do Paraná
  • Tainá Ribas Mélo

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v18i3.743

Palavras-chave:

Fisioterapia, Paralisia Cerebral, Criança

Resumo

A Paralisia Cerebral (PC) acomete o encéfalo e prejudica diretamente o desenvolvimento motor da criança. Intervenções fisioterapêuticas podem minimizar ou até mesmo reverter padrões atípicos de movimento, promovendo assim melhor repertório funcional. Participaram deste estudo duas crianças: criança 1 com diparesia, sexo feminino (14 anos) e criança 2 com coreoatetose, sexo masculino (11 anos). Como instrumentos de avaliação utilizou-se as escalas Quality of Extremity Skills Test, a Gross Motor Function Measure e a Gross Motor Function Classification System, para detectar as necessidades de cada indivíduo, então seguiu-se um protocolo de 10 intervenções, com frequência semanal de uma vez por semana e duração de aproximadamente 60 minutos. As intervenções foram baseadas no Conceito Neuroevolutivo de Bobath e Psicomotricidade. A intervenção fisioterapêutica foi eficiente para manter o repertório motor e estimular a aprendizagem motora das crianças especialmente nas dimensões de ficar em pé, andar, correr e pular da GMFM-88 para a criança 1, com efeito teto para habilidades manuais pela QUEST e manutenções dos escores da GMFM e QUEST da criança 2, a qual pelo seu nível de GMFCS e idade esperava-se declínio de habilidades motoras.

Biografia do Autor

Karize Rafaela Mesquita Novakoski, Universidade Federal do Paraná

Fisioterapeuta formada pela Universidade Federal do Paraná, concluiu residencia no Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar na área de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Atualmente mestranda pelo Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná na área de Atividade Física e Saúde.

Luciana Castilho Weinert, Universidade Federal do Paraná

ossui Graduação em Fisioterapia (2002) e Especialização em Fisiologia Humana e da Nutrição (2006) pela PUC-PR, Mestrado e Doutorado em Ciências - Engenharia Biomédica (2004 e 2010) pela UTFPR. Atualmente é docente (Professor Adjunto IV) do curso de Licenciatura em Educação Física e do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Territorial Sustentável do Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência nas áreas de Saúde da Criança (Desenvolvimento Motor Típico e Atípico), Controle Motor, Aprendizagem Motora, Estimulação Precoce e Informática em Saúde

Tainá Ribas Mélo

Doutoranda em Atividade Física e Saúde (UFPR). Mestre em Comportamento Motor pelo Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (2011), possui pós-graduação em "Intervenção em neuropediatria" pela UFSCar (2005) e graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2004). Realizou curso de aperfeiçoamento no Conceito Neuroevolutivo Bobath (2007) e no método Isostretching (2006) e no protocolo Pediasuit e Terapia Intensiva (2015). Atuou como professora substituta do curso de fisioterapia da UFPR, setor litoral,foi bolsista REUNI pelo programa de mestrado. Atualmente concursada pela Prefeitura Municipal de Paranaguá, professora de Pediatria da UNIANDRADE, professora da pós em neurologia do IBRATE e orientadora de TCC da UNINTER. Preceptora de estágio da UFPR Litoral, preceptora no Projeto PET Saúde- rede de atenção à Pessoa com Deficiência e tutora do curso de capacitação EAD sobre Gênero e Diversidade da UFPR. Tem experiência na área de Fisioterapia com ênfase em Neuropediatria, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento psicomotor, paralisia cerebral, estimulação precoce, intervenção precoce, reeducação postural, escalas de avaliação, marcha humana, gênero e diversidade

Downloads

Publicado

22-02-2018

Edição

Seção

Artigos