ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE INALAÇÃO SALINA HIPERTÔNICA ISOLADA E ASSOCIADA A TÉCNICAS ATUAIS DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA

Resumo

Resumo: A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é a infecção das vias respiratórias inferiores mais comum em crianças até dois anos de idade. Objetivo: Avaliar a evolução clínica de crianças BVA, quando comparadas a inalação salina hipertônica a 3% de maneira isolada e associada a técnicas atuais de fisioterapia respiratória, através da escore de gravidade clínica de Wang e mensuração da saturação periférica de oxigênio (SpO2). Métodos: Ensaio clínico randomizado quantitativo transversal com 14 lactentes com BVA, previamente hígidos, avaliados em três momentos: admissão, após 48 e 72 horas antes e após procedimentos. Os lactentes foram alocados em 2 grupos: IH – inalação com solução salina hipertônica a 3%, e IHF – inalação com solução salina hipertônica a 3% associada a técnicas de fisioterapia respiratória atuais. Foram avaliados a SpO2 e o escore de gravidade clínica de Wang. Resultados: Para análise estatística foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. No escore de Wang, o grupo IH apresentou na admissão pré uma média de (8,33 ± 2,14) e 72 Horas pós (3,17 ± 2,48). O grupo IHF obteve uma média na admissão pré de (7,6 ± 2,67) e 72 horas pós (0,75 ± 1,03). Na SpO2, o grupo IH apresentou na admissão pré média de (89,83 ± 2,71) e 72 Horas pós (94,83 ± 3,97). O grupo IHF obteve na admissão pré média de (89,40 ± 1,96) e 72 Horas pós (95,13 ± 2,85). Com diferença significativa (p<0,005) para ambos os grupos. Conclusão: Concluiu-se no presente estudo, que a inalação com solução salina hipertônica isolada ou associada a técnicas atuais de fisioterapia respiratória não trouxe diferença significativa na taxa de oxigênio. Porém, a SSH associada a técnicas atuais de fisioterapia reduz significativamente o escore clínico de Wang.