Comparação de desempenho em flexibilidade e inibição em grupos de usuários e não usuários de substâncias psicoativas

Autores/as

  • Aislan José de Oliveira Gran Faculdade
  • Juliane Carneiro de Carvalho Centro Universitário Campos de Andrade
  • Claudia Kais de Melo
  • Luiz Roberto Marquezi Ferro Universidade Paulista - Unip e Universidade Anhembi-Morumbi; Universidade Ibirapuera
  • Manuel Morgado Rezende Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.55391/2763-7883.2023.2945

Palabras clave:

Flexibilidade, Inibição, Funções Executivas, substâncias psicoativas, Dependência

Resumen

Introdução: Atualmente considera-se que o uso de substâncias psicoativas (SPA) é um grave problema de saúde presente em muitos países. O seu uso pode acarretar lesões corticais principalmente em áreas frontais, regiões responsáveis pelas Funções Executivas (FEs). Alterações de FEs resultam em prejuízos cognitivos, comportamentais e regulatórios onde fatores como impulsividade, flexibilidade e inibição podem ter relação direta com o desenvolvimento de TUS (Transtorno por uso de substâncias). Objetivo: Verificar se existe diferença no desempenho de flexibilidade e inibição entre usuários de substâncias psicoativas e não usuários. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem quantitativa de caráter experimental com 80 indivíduos do sexo masculino, sendo que 40 tem diagnostico por uso de substâncias e 40 sem diagnostico. Os dados foram coletados por meio do teste de Cinco Dígitos, para avaliar flexibilidade e inibição. Resultados: Os resultados revelaram que há diferenças no tempo de resposta em relação a inibição e flexibilidade entre os dois grupos de dependentes e não dependentes, entretanto essa diferença não é significativamente estatística. Considerações: embora existam diferenças no desempenho na comparação dos resultados entre os grupos, essa diferença não foi significativamente estatística.

Palavras-chave: flexibilidade, inibição, funções executivas, substâncias psicoativas, dependência.

Biografía del autor/a

Aislan José de Oliveira, Gran Faculdade

Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, doutor em Psicologia da Saúde pela Universidade Metodista de São Paulo, Mestre em Psicologia, Especialista em Dependências Químicas e Avaliação Psicológica. Atua como Psicólogo clínico e professor universitário com experiência na área de Psicologia clínica e Avaliação Psicológica, com ênfase em Dependências Químicas atuando principalmente nos seguintes temas: Tratamento (Comunidades Terapêuticas, Clínicas e Centro de Atenção Psicossocial), estruturação de serviços de tratamento, desenvolvimento, análise, avaliação e implementação de Programas Terapêuticos. Atualmente é coordenador do curso de Psicologia e coordenador do Núcleo de Inovação, Pesquisa e Extensão (NIPE) do Gran Centro Universitário.

Juliane Carneiro de Carvalho, Centro Universitário Campos de Andrade

Psicóloga Clínica

Claudia Kais de Melo

Psicóloga Clínica

Luiz Roberto Marquezi Ferro, Universidade Paulista - Unip e Universidade Anhembi-Morumbi; Universidade Ibirapuera

Doutor em Psicologia pela Universidade Metodista de São Paulo. Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca. Possui pós graduação (especialização) em filosofia e ensino de filosofia (2011) pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais; em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, pela Universidade Estácio (2020); em Neuropsicologia, pelo Instituto de Graduação e Pós Graduação - IPOG (2022) e em Psicologia Hospitalar, pela Universidade de Araraquara - UNIARA (2021). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP (2011), graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (2007). Foi professor no Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirao Preto e da Universidade São Judas Tadeu (SP). Atualmente é docente na Universidade Paulista - UNIP (Campus Araraquara) e da Universidade Anhembi-Morumbi (SP). Tem se dedicado a pesquisas nas áreas de consumo abusivo/dependência de álcool, tabaco e outras drogas na população geral e entre universitários; questões ligadas a violência; e promoção de saúde entre universitários. É membro fundador da Liga de Fenomenologia e Humanismo na Universidade São Judas Tadeu. Na clínica tem atendido clientes (pacientes) e supervisionado casos de profissionais na área da psicologia na Abordagem Fenomenológica Existencial Humanista.

Manuel Morgado Rezende, Universidade Metodista de São Paulo

Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP, 1979), mestrado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas, 1993), doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 1999) e Pós-Doutorado em Psicologia da Saúde pela Universidade do Algarve (UALG), Portugal. Professor Titular da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Professor aposentado da Universidade de Taubaté (UNITAU). Presidente fundador da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde (ABPSA, 2006-2008 e 2015-2018). Editor da Revista Mudanças: Psicologia da Saúde (2008-2011). Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamenta. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: riscos à saúde mental e à vida, abuso de substâncias, prevenção e tratamento de dependência de drogas, paternidade e promoção de saúde grupal e comunitária. Editor Associado da Revista Psicologia Saúde & Doenças. Membro do Conselho Científico da Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental.

Publicado

2023-10-03