Mitos sobre criatividade

percepção de adultos brasileiros

Autores

  • Tatiana de Cassia Nakano Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Laura Gandia Romancini Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Ana Luiza Pelaquim Silva Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Victor Ceridono Couto Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.55391/2763-7883.2023.2949

Palavras-chave:

potencial criativo, senso comum, população, concepções, habilidade

Resumo

A criatividade é um construto que vem sendo valorizado em diferentes contextos, sendo considerada uma das habilidades essenciais no século XXI. Apesar dessa valorização, diversos mitos e concepções equivocadas ainda se encontram difundidas no senso comum. Diante dessa constatação, o presente estudo teve como objetivo conhecer as concepções de criatividade presentes na população em geral. A amostra foi composta por 518 participantes, com idades entre 19 e 75 anos, sendo 67,5% do sexo feminino e diferentes níveis de escolaridade. Um questionário contendo 12 mitos associados à criatividade foi elaborado, incluindo questões de natureza sociodemográfica para descrição da amostra. Os participantes deveriam ler cada frase e assinalar se concordavam ou discordavam, sendo importante esclarecer que todos os itens envolviam mito ou concepções equivocadas. Os resultados indicaram a presença de seis mitos que se mostraram mais frequentes, assinalados por mais de 30% da amostra como verdadeiros. Dentre eles, “a criatividade é um dom presente em poucos indivíduos”, “a criatividade é uma inspiração que aparece do nada, sem uma explicação”, “pessoas criativas sempre têm grandes ideias”, “as pessoas já nascem criativas”, “é possível que algumas pessoas não tenham nenhum tipo de criatividade” e “eu não nasci criativo”. Os resultados apontam para a importância de um trabalho voltado ao esclarecimento da população, sendo necessário reiterar o fato de que a criatividade é um potencial presente em todos os indivíduos e que pode se manifestar, em maior ou menor intensidade, em uma ou mais áreas, de acordo com as condições ambientais encontradas. Tal medida pode incentivar o desenvolvimento de programas voltados a estimulação dessa característica nos mais diferentes ambientes, incluindo o escolar, social e organizacional.

Biografia do Autor

Laura Gandia Romancini, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Graduanda do curso de Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Bolsista de iniciação científica. 

Ana Luiza Pelaquim Silva, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Graduanda do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Bolsista de iniciação científica.

Victor Ceridono Couto, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Graduando do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Bolsista de iniciação científica.

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Publicado

2023-10-03