O USO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS (IBPS) E O CÂNCER DE ESTÔMAGO

Autores

  • Ashley Amanda Junco Pereira Uniandrade
  • Louise Araújo de Freitas UNIANDRADE
  • Nelcineia de Matos UNIANDRADE
  • Patricia Pienta de Campos UNIANDRADE
  • Mário Sérgio Piantavini UNIANDRADE

Palavras-chave:

hipergastrinemia, Helicobacter pylori, câncer gástrico, neoplasias

Resumo

Os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) são bem tolerados pelo organismo e por isso são prescritos de forma contínua como terapia a longo prazo, porém podem ser um risco para saúde pois essa classe de medicamentos pode mascarar os sintomas do câncer gástrico e estão associados com o desenvolvimento de neoplasias. Estudos apontam a hipergastrinemia como a hipótese mais aceita para explicar essa associação entre os inibidores de bomba de prótons e o câncer gástrico. O estudo teve como objetivo relacionar o uso dos IBPs com o aumento dos riscos para o desenvolvimento de câncer de estômago, a partir de revisão de literatura realizada através de pesquisas pelas bases Scielo, PubMed e Google Scholar. Concluiu-se que a administração prolongada pode promover o desenvolvimento de câncer gástrico, associado à hipergastrinemia, à progressão da gastrite atrófica ou a hiperplasia das células ECL. Pacientes positivos para Helicobacter pylori que receberam terapia de longo prazo com IBPs foram expostos a um risco maior do que pacientes negativos para H. pylori. Conclui-se também que os profissionais de saúde devem considerar a avaliação do estado de infecção por H. pylori dos pacientes antes de iniciar o tratamento de longo prazo com IBPs

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Publicado

25.05.2023