A AMBIVALÊNCIA MATERNA EM CORALINE DE NEIL GAIMAN (2003)

Autores

  • Thays Eloize Leme Bonato Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.55391/2676-0118.2021.2161

Palavras-chave:

Maternidade, Arquétipo, Coraline

Resumo

Neste trabalho buscamos refletir a maternidade como uma potência ambivalente como é o caso da obra Coraline (GAIMAN, 2003), que será analisada, a fim de compreendermos os aspectos maternos, e a maneira como é trabalhada a perspectiva da prole no romance. Nosso corpus foi delimitado nas personagens Outra Mãe e Mãe da Coraline, sendo ambas representações dos arquétipos da mãe boa e da mãe má. Esses arquétipos são demonstrados pelo viés da protagonista no decorrer da história. Para tanto, utilizamos como referencial teórico autores como Badinter (1985), Benhaïm (2007) e Jung (2019), apoiando-nos em conceitos por eles explorados. Finda a análise, percebe-se a evolução da protagonista ao superar a necessidade de idealizar a figura materna.

 

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Referências

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

História, Psicanálise e Literatura