O FANTÁSTICO EM A TRAVESSIA DOS SEMPRE VIVOS DE TEREZA ALBUES
A (RE)(DES)CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.55391/2676-0118.2021.2174Palavras-chave:
Identidade, Memória, Travessia, Tereza AlbuesResumo
Este trabalho propõe refletir acerca da (re)estruturação das memórias individuais e coletivas na (re)(des)construção identitária da personagem Taisha, elemento catalisador da trama do romance A travessia dos sempre vivos de Tereza Albues. Os fatos são apresentados ao leitor por Taisha, que empreende verdadeira peregrinação em busca de informações sobre a vida de João Pedro, posteriormente conhecido sob a alcunha de João Padre, e reconstitui os passos do bisavô, ouvindo pessoas que conviveram ou tiveram algum tipo de relação com ele. Esse percurso da protagonista ultrapassa a história de João Pedro, culminado na busca pelo autoconhecimento. As memórias resgatadas pela narradora conduzem a um processo de reflexão sobre sua própria história, para firmar a sua identidade como sujeito.
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