O FANTÁSTICO EM A TRAVESSIA DOS SEMPRE VIVOS DE TEREZA ALBUES

A (RE)(DES)CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA

Autores

  • Jesuino Arvelino Pinto UNEMAT
  • Julianna Alves Bahia UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.55391/2676-0118.2021.2174

Palavras-chave:

Identidade, Memória, Travessia, Tereza Albues

Resumo

Este trabalho propõe refletir acerca da (re)estruturação das memórias individuais e coletivas na (re)(des)construção identitária da personagem Taisha, elemento catalisador da trama do romance A travessia dos sempre vivos de Tereza Albues. Os fatos são apresentados ao leitor por Taisha, que empreende verdadeira peregrinação em busca de informações sobre a vida de João Pedro, posteriormente conhecido sob a alcunha de João Padre, e reconstitui os passos do bisavô, ouvindo pessoas que conviveram ou tiveram algum tipo de relação com ele. Esse percurso da protagonista ultrapassa a história de João Pedro, culminado na busca pelo autoconhecimento. As memórias resgatadas pela narradora conduzem a um processo de reflexão sobre sua própria história, para firmar a sua identidade como sujeito.

 

Política de acesso aberto padrão Diamante (Diamond Road Open Access).

Referências

ALBUES, T. A travessia dos sempre vivos. Cuiabá: Entrelinhas, 2019.

ASSMANN, A. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Tradução de Paulo Soethe. Campinas: UNICAMP, 2011.

COELHO, N. N. Dicionário crítico de escritoras brasileiras (1711-2001). São Paulo: Escrituras, 2002.

FURTADO, F. A construção do fantástico na narrativa. Lisboa: Horizonte, 1980.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Tradução de Laurent Léon Schaffter. São Paulo: Vértice, 1990.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução de Irene Ferreira, Bernardo Leitão e Suzana Ferreira Borges. Campinas: UNICAMP, 1990.

MAGALHÃES, H. D. G. História da literatura de Mato Grosso: século XX. Cuiabá: Unicen Publicações, 2001.

RICOEUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain Francois et al. Campinas: UNICAMP, 2007.

ROAS, D. A ameaça do fantástico: aproximações teóricas. Tradução de Julián Fuks. São Paulo: UNESP, 2014.

RODRIGUES, S. C. O fantástico. São Paulo: Ática, 1988.

SARLO, B. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução de Rosa Freire D’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.

TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. 3. ed. Tradução de Maria Clara Correa Castello. São Paulo: Perspectiva, 2008.

Downloads

Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Arte/fato