PREFIGURAÇÃO E TRANSCENDÊNCIA EM A HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA
DOI:
https://doi.org/10.55391/2676-0118.2022.2674Palavras-chave:
Literatura brasileira, Guimarães Rosa, Natureza, Cosmos, Prefiguração, TranscendênciaResumo
O rigor da composição e o vigor da criação constituem a arte poética rosiana e perfazem toda a obra do autor, cujo propósito é transformar vida e linguagem em uma só coisa. Neste estudo, busca-se, a partir da última narrativa de Sagarana, síntese e cifra da criação literária do autor, demonstrar as particularidades do sertão, que não é somente um espaço geográfico, mas, sobretudo, um universo mitopoético. Além de realizar levantamentos sociológicos, poéticos e metafísico-religiosos, o objetivo do ensaio é verificar o diálogo que se estabelece entre literatura e cultura e analisar os meios pelos quais ocorre a harmonização entre homem, natureza e cosmos, sobretudo a partir da investigação acerca da prefiguração e da transcendência no destino de Augusto Matraga.
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