Comportamento da Variabilidade da Frequência Cardíaca nos 5 Minutos Iniciais e nos 5 Minutos Finais em Uma Sessão de Parkour

Autores

  • Brisa Duarte Olivete Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Cássio de Andrade Junior Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Leonardo Farah Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Júlio Cesar Bassan Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Marcelo Romanovitch Ribas Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v17i1.288

Palavras-chave:

Parkour, variabilidade da frequência cardíaca, sistema nervoso autônomo

Resumo

O presente estudo teve como objetivo analisar o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em uma sessão de Parkour, cuja modalidade consiste em deslocar-se de um ponto a outro, no meio urbano, de forma eficiente, utilizando somente o corpo como instrumento. Para isso, foram avaliados 11 indivíduos com idade média de 22,57 ± 2,6 anos, do sexo masculino, com 4,65 ± 2,66 anos de prática e uma frequência de treino 2,65 ± 1,06 vezes na semana. A variabilidade da frequência cardíaca foi analisada por meio do HRV Kubios Software nos cinco minutos iniciais e cinco minutos finais da sessão. Os resultados indicaram baixa correlação entre os momentos tanto na análise temporal com intervalos RR início de 1360.2727 ± 678.6320 ms² e RR final 949.6364 ± 318.5644 ms²; quanto na espectral, com valores da banda de alta frequência no início, em n.u., de 14.0000 ± 13.1529 e final de 4.8182 ± 2.1826, na baixa frequência início 85.0909 ± 13.2095 n.u e final de 94.3636 ± 2.1574 n.u. O balanço simpático-vagal, portanto, comportou-se da mesma forma de 9.8182 ± 6.4315 ms² para 20.3636 ± 7.0039 ms². Pode ser concluído que a VFC se comportou de acordo com a resposta fisiológica natural do sistema nervoso autônomo diante ao estresse de um treinamento físico, elevando a atividade simpática acima dos níveis basais.

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Publicado

25-07-2016

Edição

Seção

Artigos