ACIDENTES DE TRÂNSITO ENVOLVENDO MOTORISTAS EMBRIAGADOS EM CURITIBA: UMA ANÁLISE PRÉ E PÓS ALTERAÇÃO DA “LEI SECA”

Autores

  • MARILYS BOÇON Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
  • JULIO CESAR BASSAN Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
  • RUBENS ALEXANDRE DE FARIA Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

DOI:

https://doi.org/10.5935/revuniandrade.v19i2.901

Palavras-chave:

Lei Seca, Motoristas Bêbados, Acidentes de Trânsito.

Resumo

Após instituído o Código de Trânsito Brasileiro, a primeira alteração ocorrida na legislação, a fim de aumentar a punição de condutores embriagados, foi a sanção em 2008, da lei popularmente conhecida como “Lei Seca”. Em 2012 a “Lei Seca” tornou-se mais rigorosa, apresentando outras providências para penalizar condutores que dirigem embriagados e, também passou a dispor sobre restrições para o uso, comércio e propaganda de bebidas alcoólicas e outras drogas. O objetivo deste estudo foi analisar se a alteração da Lei Seca contribuiu para a queda dos índices de acidentes de trânsito envolvendo condutores embriagados na cidade de Curitiba. Teve como método acesso aos dados estatísticos do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTRAN) e posterior análise comparativa dos números de acidentes através do programa Microsoft Office EXCEL versão 2007. Os resultados encontrados foram um aumento de 3% no número de acidentes nos três anos seguintes a alteração da Lei Seca, sendo 2013 o ano de maiores ocorrências. A média de acidentes ocorridos por mês foi de 46,82 casos e a média de acidentes ocorridos por ano foi de 561,85 casos. Conclui-se que, apesar de ter-se constatado um aumento nos casos de acidentes com condutores embriagados, há certa tendência a redução dos índices, quando realizada uma comparação com estudos em outras regiões do país.

 

 

Biografia do Autor

MARILYS BOÇON, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2015). Especialista em Fisiologia do Exercício pela UniDOM (2017). Atualmente é pesquisadora no laboratório ITech da UTFPR e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Soldado - Polícia Militar do Paraná e Personal Trainer - Lifex Institute LTDA. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em treinamento individualizado.

JULIO CESAR BASSAN, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1986) e Doutoramento em Fisiologia do Exercício e Nutrição Humana pela Universidade Católica de Murcia, Espanha (2007), título reconhecido pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente, Professor Adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (DE). Participo nos Programas de Pós-Graduação de Engenharia Biomédica (www.ppgeb.ct.utfpr.edu.br) e Educação Física (www.ppgef.ct.utfpr.edu.br). Atuo na área da Educação Física, principalmente nos seguintes temas: padrões bioquímicos e fisiológicos para controle de cargas de treinamento para atletas de rendimento e tenho experiência em treinamento de karatê, kickboxing, Kobudo e esgrima com facas.

RUBENS ALEXANDRE DE FARIA, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Professor do Departamento Acadêmico de Eletrônica da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR). Pós doutor em Bioengenharia pela Universidade de Auckland - Nova Zelândia, Doutor em ciências, ênfase em Engenharia Biomédica (UTFPR em 2011). Mestre em Engenharia Biomédica (CEFET-PR em 2001). Especialista em Engenharia de Software (CEFET-PR 1998). Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (UTFPR 2016). Graduado em Engenharia Industrial Elétrica - Ênfase Eletrônica e Telecomunicações - CEFET-PR (1995). Técnico em Eletrônica - CEFET-PR (1986). Professor permanente do Mestrado Profissional em Engenharia Biomédica - Engenharia e Ciências Forenses - PPGEB-UTFPR. Perito Criminal do Estado do Paraná (2009-2013). Pesquisador da Polícia Federal na área de Microvestigios Forenses em Locais de Crime - Projeto CAPES 025/2014 - Ciências forenses. Revisor do periódico Research on Biomedical Engineering - RBE.

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Publicado

06-12-2018

Edição

Seção

Artigos